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Uma nova visão da aplicabilidade de tecnologias nos negócios, por Edmilson Jr. Caparelli

Uma nova visão da aplicabilidade de tecnologias nos negócios, por Edmilson Jr. Caparelli

As empresas que pretendem progredir ou, ainda que seja, permanecer nos próximos anos precisam entender a abertura do mercado digital. A crise sanitária mundial, provocada pela pandemia do novo coronavírus, evidenciou e potencializou o uso da tecnologia no mundo, colocando até mesmo pequenos negócios nas páginas de busca das mídias sociais.

A alfabetização digital é cada vez mais necessária e está na base de uma das principais tendências para esta nova década. Começando pelo modo de trabalho, que para muitos dos serviços não essenciais seguirá em formato home office, e atingindo até mesmo atividades culturais ligadas ao lazer do colaborador, também realizadas pela tela de algum aparelho eletrônico.

“O meio é a mensagem”, como desenvolveu o filósofo canadense Marshall McLuhan, na obra “Os Meios de Comunicação como Extensão do Homem”. Entendemos que a internet não é mero canal, mas é a ruptura de uma maneira de pensamento que se torna transversal e atinge os mais diferentes níveis de uma organização, das individualidades e do campo social.

Uma prova desta mudança de consciência coletiva é que nossos planejamentos estratégicos estão cada vez mais breves e flexíveis para conseguirmos acompanhar as diferentes alterações no cenário profissional. Dentre as mudanças que as tecnologias “impõem” está a velocidade, que vivemos todos os dias, levados por uma onda de técnicas e conteúdo. Antes sim, era possível fazer um planejamento anual, a quantidade e a instantaneidade da informação tornou este feito quase impensável.

É possível ainda compreender facilmente as alterações de rotina que buscam cada vez mais inovações, já que as redes saturam tudo com muita rapidez. Além disso, a constante presença de material audiovisual para quem quer deixar seu produto mais atrativo e vender mais. Quem não sabe vender no digital lucra pouco ou bem menos, pois são as redes que direcionam o cliente e se não o atingirmos, outro fará.

Como empresário da comunicação e espectador destas mudanças, afirmo que diversos players dos mais importantes segmentos têm aderido ou valorizado muito mais as mídias sociais, seguindo o bom e velho conselho dos mais antigos “Quem não é visto, não é lembrado”.

Outro ponto importante aqui é o espaço e o papel social dentro desses segmentos. Uma vez alinhados com outros canais mais exclusivos e que conferem uma posição e um status maior, podem ser ferramentas poderosíssimas para o empresário da nova década. Mas veja bem, não é replicar conteúdo, cada plataforma tem suas próprias características, dentre elas a mais importante: o público.

Se faz necessário pensar em alinhar mídias tradicionais, como as revistas e a televisão, e as mídias sociais, principalmente o Instagram e o LinkedIn, para conseguir gerar um relevante campo de visibilidade para a marca, o produto ou a personalidade. O ponto importante a saber para 2021 e para toda esta década é que quem está de fora das mídias, está fora do mercado.

 

** Artigo escrito por Edmilson Jr. Caparelli, presidente do Grupo Mídia

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