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Saúde

O papel das empresas no incentivo à prática de exercícios

O Dia do Esportista, celebrado em 19 de fevereiro, é uma data importante para discutir o nível do sedentarismo, em especial no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 47% da população adulta no país não pratica atividades físicas, número bem acima da média mundial, de 20%. No entanto, se depender das empresas, esse quadro tende a se inverter. Na indústria de alimentos Santa Helena, por exemplo, é comum o incentivo ao esporte por meio de iniciativas já consolidadas perante os colaboradores.

No total, a companhia mantém três frentes para promover o exercício físico: o programa Agita Santa Helena, a promoção de campeonatos internos e, ainda, a inscrição de equipes da empresa em competições promovidas pelo Sesi em Ribeirão Preto, cidade onde está instalada.

Para aumentar o engajamento nessas ações, os familiares dos colaboradores são convidados a se juntar aos times da casa. E o envolvimento é significativo. “O Agita Santa Helena existe desde 2018, com mais de 400 pessoas participando de aulas de zumba, crossfit, ciclismo, corridas e caminhadas”, explica Elaine Granado, analista de Recursos Humanos na indústria.

De acordo com a profissional, o Agita Santa Helena foi estruturado com base no princípio Integridade Física e Equilíbrio e já demonstra resultados. “Recebemos relatos de pessoas que deixaram de ser sedentárias a partir da participação no programa. Caso do colaborador Heitor Silva de Souza, líder de loja na companhia. “Eu era sedentário e, a partir do início do programa Agita Santa Helena, comecei a praticar exercício regularmente, em corridas de rua. Sinto uma maior disposição e no decorrer desse tempo perdi 10kg. O programa foi muito importante para eu mudar meu estilo de vida, e até mesmo influenciar colegas de trabalho e a minha esposa”, pontua.

Para as empresas, garante Elaine, o estímulo à prática de exercícios favorece, inclusive, na produtividade dos profissionais. “O principal retorno é o aumento do bem-estar geral. E, por isso, a Santa Helena atua para ser um instrumento de promoção à mudança de hábitos dos colaboradores. Além disso, aqueles que estão fisicamente ativos adoecem menos e se sentem mais produtivos no ambiente de trabalho”, garante. Heitor concorda. “Tenho muito mais energia, me sinto integrado no ambiente de trabalho e estimulado a continuar com o mesmo ritmo do ano passado, quando corri cinco meias maratonas e uma maratona.”

A partir deste mês, o Agita Santa Helena ganha novos ares. Para contemplar a saúde de forma sistêmica, assuntos como depressão, suicídio e meditação estão sendo gradativamente incorporados à iniciativa. “Reunimos os colaboradores em grupos para debater esses temas e escutar depoimentos enriquecedores, que proporcionam trocas importantes entre a equipe. Tem sido uma experiência ímpar para nós e para os colaboradores”, afirma. Elaine ainda completa: “a integração e a empatia que surge entre as pessoas transforma diariamente o clima corporativo.”

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